Ao todo foram 169 propriedades, e mais de 520 animais vacinados, em todas as comunidades do interior do município, além de serviços de mochação e diagnóstico de gestação, quando a pedido do produtor. A campanha é acontece 2 vezes ao ano, sempre nos meses de maio e novembro.
A melhor forma de evitar a ocorrência da brucelose bovina é através da vacinação preventiva. Por se tratar de uma doença sem cura e altamente infecciosa, a proteção é medida obrigatória para os rebanhos, devendo ser comprovada por atestado expedido e assinado por um médico veterinário. Também é preciso realizar a marcação dos animais vacinados, cuja aplicação ocorre em uma única dose e apenas nas fêmeas do rebanho com idade entre 3 e 8 meses.
Essa zoonose pode causar sérios problemas não só para o gado mas também para pessoas que estejam em contato direto com animais infectados. Além disso, a doença pode ser transmitida para o homem através de ingestão de leite cru ou produtos derivados que não tenham passado por um processo específico de tratamento térmico e pelo consumo de carne crua.
No gado leiteiro, de acordo com estudos, a brucelose bovina pode causar cerca de 25% de perda na produção de leite e 15% na produção de bezerros. Tudo isso acarreta um grande prejuízo financeiro, além de comprometer a credibilidade do produtor e do gado, podendo gerar outras penalidades e barreiras comerciais.